domingo, 15 de dezembro de 2013

Capítulo 14 – The Rocker That Holds Me – MARATONA

Eu dormi sozinha naquela noite. Chame-me infantil e imatura, não me importo. Eu chamo isso de proteção. Após o episódio no shopping e minha batalha com os meus ciúmes, eu não podia lidar com passar outra noite nos braços de Joe sem transmitir os meus sentimentos.
Então eu tranquei minha porta quando fui para a cama naquela noite e não me movi quando ouvi Joe bater.
— D, por favor, não faça isso. — Ele tinha chamado, mas eu tinha apenas continuado na minha cama.
Esta manhã eu já tinha tomado banho e estava vestida, mas não estava pronta para ir para baixo e ser legal para todos. Então sentei na minha cama com meu cabelo ainda úmido e meu laptop aberto. Havia alguns e-mails que eu tinha que lidar de Rich. Ele não estava feliz com os caras não saírem em turnê em setembro e eu não estava surpresa. Eu não sabia o quanto Joe havia dito ao seu empresário, mas estava ciente de que o idiota estava me culpando.
Depois de lidar com os e-mails de negócios, eu peguei meu telefone, tirei uma foto de mim dando o dedo do meio e mandei uma mensagem para Rich Branson. Sim, eu realmente dava a mínima para o que ele pensava de mim. Que seja.
Eu estava navegando na net à procura de opiniões sobre Obstetras locais/ginecologistas quando recebi uma mensagem de resposta.
A gravidez realmente acalmou sua atitude de cadela, princesa. NÃO.
Em vez de ligar para ele a gritar por me chamar de “princesa”, eu só enviei novamente a imagem de mim dando-lhe o dedo e joguei meu celular de lado. Uma hora mais tarde, eu estava fora do meu quarto e lá embaixo. Nick estava assistindo algum filme de zumbi nojento na tela plana na sala de estar e eu gostaria de ter tempo para sentar e ver com ele.
— Onde você vai? — Ele perguntou quando peguei as chaves para o SUV.
— Consegui uma consulta em um médico. — Eu disse por cima do meu ombro. — Eles tinham um cancelamento esta tarde e foram capazes de me espremer na agenda, eu tenho que ir ou vou me atrasar.
Ele me seguiu para fora da porta.
— Onde está Joe? Você não acha que ele deveria ir com você?
Dei de ombros.
— Ele não estava em seu quarto e não tenho tempo para me preocupar com isso. — Subi para o banco do motorista e comecei a perfurar o endereço para o complexo médico no GPS.
Nick pulou ao meu lado.
— Alguém deveria ir com você. — Ele me deu um olhar duro que me disse para não discutir. Não que eu faria. Estava feliz em ter sua presença e o apoio de alguém que me amava.
Com um sorriso, saí da garagem e dirigi para a Cidade do Panamá.
A equipe foi amigável e profissional. Eu tive que preencher formulários incontáveis quando cheguei. Família, seguros e história médica pessoal. Havia uma página inteira sobre o meu período. Quando foi meu primeiro período? Quantos dias meu fluxo durava? Quão frequente é meu ciclo? Na parte de trás havia ainda mais perguntas pessoais. Quantos parceiros sexuais você já teve? Você já teve/tem atualmente uma DST?
Nick sentou-se pacientemente ao meu lado enquanto eu preenchia tudo e voltou comigo quando a enfermeira chamou meu nome. Não deixei de notar que Joe deveria ter estado comigo hoje. E eu estava sentindo a necessidade de sua presença enquanto a visita avançava. Eu tentei ligar para ele duas vezes, enquanto esperávamos para o médico entrar, mas ele não estava atendendo. Eu imaginei que ele estava se vingando por eu não o ter deixado passar a noite.
Quando a Dra. Morgan entrou na sala fiquei surpresa com o quão bonita ela era. Em seus trinta e tantos anos, ela tinha uma beleza atemporal. Eu imaginei que ela seria assim bonita quando tivesse 80 anos. Ela me deu um sorriso amável e apertou minha mão.
— Olá Demetria. É bom conhecer você. — Ela ofereceu a mão para Nick. — Você é o pai?
— Não, senhora. Apenas um amigo.
A Dra. Morgan levantou uma sobrancelha, mas não comentou quando se sentou e colocou seu iPad na mesa pequena ao lado de sua cadeira.
— Bem, Demetria, diga-me um pouco sobre a sua gravidez.
— Eu estou com 19 semanas e é uma menina. — Não tinha certeza do que a médica queria, mas isso era tudo o que eu realmente sabia sobre a minha gravidez.
— E você só descobriu recentemente? — Eu assenti. — Tudo bem. Deixe-me dizer-lhe sobre algumas coisas que precisamos fazer. Nós temos que começar algum trabalho de sangue e preciso fazer um exame de Papanicolau. Estes são todos os testes de rotina para certificar de que você e o bebê estão saudáveis. Desde que você já está tão longe na sua gravidez, eu gostaria de fazer um outro ultrassom para obter algumas medições e para confirmar a sua data prevista de nascimento.
— Ok.
— Ótimo. — Ela puxou um pequeno aparelho do bolso do casaco. — Primeiro, eu gostaria de ouvir os batimentos cardíacos do bebê, se estiver tudo bem.
Sentei-me para trás e a médica levantou a minha camiseta. Colocou um pouco de gel sobre a extremidade do dispositivo e pressionou-o contra o meu abdome inferior. Ela moveu-o algumas vezes e, em seguida, a sala estava cheia com o ruído que não poderia ser confundido com nada exceto o batimento cardíaco do meu bebê.
— Isso é incrível. — Nick sussurrou de sua cadeira contra a parede.
Enviei-lhe um sorriso aguado.
— Eu sei.
— Foda-se, D. Isso é real, não é? Você vai realmente ter um bebê. — Ele esfregou as mãos sobre a sua cabeça careca.
A médica riu suavemente.
— Existe, inegavelmente, um bebê lá dentro. Parece bom. Uma pulsação forte. — Ela afastou o aparelho e usou uma toalha de papel para limpar o gel da minha pele. — Agora, a parte desagradável, Demetria. — Ela tirou um vestido e um cobertor de papel do armário debaixo da mesa onde o seu iPad estava. — Tire tudo. Eu vou sair, enquanto você se despe. O vestido abre na frente.
Eu esperei até que ela se foi antes de alcançar a minha camiseta. Nick levantou-se e virou as costas até que eu tinha o vestido de papel e o cobertor me cobrindo. Eu não tinha vergonha de ter Nick lá. Estávamos confortáveis com nossos corpos e a natureza da nossa relação que ele tinha me visto nua mais do que algumas vezes.
Quando eu tive meu primeiro período foi Nick que me comprou absorventes e depois me mostrou como usá-los. Isso pode parecer inadequado, mas não havia ninguém para me ajudar. Minha mãe estava desmaiada depois de uma noite de álcool, crack, e homens e eu estava aterrorizada com o que estava acontecendo com o meu corpo.
Um minuto depois, a médica voltou e eu tive minha primeira experiência com a tortura que era chamada de um exame de Papanicolau.
— Isso é apenas para verificar se há câncer cervical e DST. — A Dra. Morgan explicou quando fez algo que me fez choramingar. No segundo seguinte, estava tudo acabado. — Parece bom, Demetria. Seu colo está agradável e fechado. — Ela tirou as luvas e jogou-as no lixo antes de lavar as mãos.
— Minha enfermeira vai entrar e tomar um pouco de sangue. Não surte porque ela vai trazer vários frascos. — Ela olhou para Nick. — Certifique-se de que ela coma em breve. — Ele acenou com a cabeça. — Eu quero fazer um ultrassom, mas meu técnico está doente hoje. Você pode voltar de manhã?
Fiquei feliz pelo atraso no ultrassom. Eu queria Joe comigo para isso. Ele era o pai, o homem que eu amava. Ele deveria estar comigo para ver algo tão mágico. Meu primeiro me deixou apaixonada por um ser que eu nem sabia que existia. Eu tinha certeza de que a experiência iria tocá-lo muito também.
Depois que saímos eu me senti apenas um pouco tonta por causa das recolhas de sangue e Nick me ajudou a entrar no SUV. Eu estava mais do que feliz em entregar as chaves para que ele pudesse dirigir. Uma parada rápida no McDonalds porque eu queria um Big Mac com bacon e estávamos voltando para a casa de praia.
Fiquei feliz de chegar em casa. Eu não podia esperar para falar com Joe sobre ir ao médico comigo na manhã seguinte. A emoção de ver a nossa filha enquanto se movia dentro de mim ia ser um dos maiores momentos da sua vida. Eu tinha certeza disso.
Assim que Nick tinha parado o SUV eu pulei para fora do veículo e praticamente corri para dentro.
— Joe? — Eu chamei o nome dele, mas não havia ninguém na casa. Movimento na praia me chamou a atenção e me virei para ver Joe, Drake e Shane na praia com um grupo de garotas de biquíni.
Minha excitação se evaporou.
Quando me aproximei das portas francesas que levavam para fora para a praia meu coração se abriu. Joe tinha duas das cinco meninas em volta dele. Ele estava rindo e balançando a cabeça para algo que Shane estava dizendo. Peitos que tinham que ser três tamanhos maiores do que os meus esfregaram contra seu peito quando ele sacudiu com o riso.
— Estamos tendo uma festa? — Nick perguntou atrás de mim.
Engoli em torno do nó na minha garganta.
— Parece. Mas eu não acho que fomos convidados. — Desgostosa, me virei e dirigi-me para as escadas. — Então, você vai comigo na parte da manhã?
— Eu pensei que você queria que Joe fosse com você.

— Eu não quero nada do Joe! — Assegurei-lhe enquanto subia as escadas.

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