segunda-feira, 13 de maio de 2013

Chapter 56

Joe

Estou neste hospital há uma semana. Detesto enfermeiras, médicos, agulhas, exames. E, principalmente, essas camisolas horríveis. Acho que se eu continuar aqui vou ter uma crise nervosa, por conta desse mau-humor. Ok, eu não deveria ter xingado a enfermeira que tirou minha sonda. Mas o que me deixou furioso foi seu bom humor, aquela enervante disposição à alegria.
Não quero ver ninguém. Não quero falar com ninguém. Quanto menos gente se envolver em minha vida, melhor. Quase morri para conseguir mandar Demetria embora... E, para isso, precisei magoá-la profundamente. Mas, afinal, eu não tinha escolha. Quanto mais próxima ela ficasse de mim, mais sua vida correria perigo. Não posso deixar que aconteça com ela o que aconteceu com Paco. Pois Demetria é a garota que eu...
Pare de pensar nela, digo a mim mesmo.
As pessoas que eu amo acabam morrendo. Simples assim. Primeiro meu pai... E agora Paco. Fui um idiota quando acreditei que poderia me realizar, ter tudo o que quisesse.
Escuto uma batida na porta e grito:
— Vá embora.
As batidas se repetem.
— Porra, me deixe em paz!
A porta se abre, rangendo. Atiro uma xícara naquela direção e consigo acertar o intruso, bem na altura do peito... Só que o intruso não é uma enfermeira, nem um médico... E sim a Professora Peterson.
— Oh, merda... — resmungo.
A Sra. Peterson está de óculos novos.
— Este não é exatamente o cumprimento que eu esperava, Joe — ela diz. — Sabe que posso lhe dar uma suspensão, por sua falta de respeito? Você até disse uns palavrões...
Eu me viro de lado, para não ter que olhar para ela.
— A senhora veio aqui só para me ameaçar? Se foi esse o motivo, esqueça... Pois não vou voltar para o colégio. Obrigado pela visita... Pena que foi tão breve. Adeus, professora.
— Não vou a lugar nenhum... Não antes que você ouça o que tenho a dizer.
Oh, por favor não. Qualquer coisa, menos um sermão da Peterson.
Pego o interfone e pressiono o botão, para chamar a enfermeira.
Posso ajudá-lo, Joe? — pergunta uma voz, através do pequeno alto-falante.
— Estou sendo torturado — respondo.
— Como assim?
A Peterson se aproxima e tira o interfone da minha mão:
— Ele está brincando. Por favor, queira desculpar. — Ela põe o aparelho sobre a mesa de cabeceira, fora do meu alcance. — Que mau-humor Joe! Não lhe deram umas “happy pills” neste hospital?
— Não quero ser feliz.
A Sra. Peterson se inclina para a frente e sua franja chega a encostar nos óculos.
— Olhe, sinto muito pelo que aconteceu com Paco. Ele nunca foi meu aluno... Mas ouvi dizer que vocês eram muito amigos.
Olho para a janela, para fugir dos olhos da Sra. Peterson. Não quero falar de Paco. Não quero falar de nada.
— Por que a senhora veio?
Escuto alguns ruídos... É Peterson, remexendo na bolsa.
— Eu lhe trouxe um material, para você ir estudando, até que possa voltar ao colégio. Assim, você não vai ficar atrasado, em relação a seus colegas.
— Já disse que não pretendo voltar. Estou fora... E a senhora não deveria se espantar com isso. Afinal, sou membro de uma gangue, lembra-se?
Ela contorna a cama e entra no meu ângulo de visão.
— Acho que me enganei a seu respeito, Joe. Eu poderia apostar que você seria o primeiro a romper com os padrões e com essa visão que as pessoas têm sobre...
— Sim — eu a interrompo. — Talvez eu pudesse romper com o molde. Acho que podia, sim... Mas isso foi antes que meu melhor amigo morresse baleado, no meu lugar. Porque aquele tiro era para mim, sabe? — Olho para o livro de Química, na mão da Sra. Peterson... Esse livro me faz lembrar de tudo o que foi... E do que jamais poderá ser. — Não era Paco quem deveria ter morrido, porra! Era eu!
A Sra. Peterson não se abala:
— É, mas você não morreu. E agora está pensando que vai fazer um grande favor a Paco, abandonando a escola e desistindo de tudo? Considere o fato de você estar vivo como um presente que Paco lhe deu, Joe... E não como uma maldição. Paco não pode voltar ao colégio. Mas você pode. — Peterson põe o livro de Química no peitoril da janela. — Já perdi tantos alunos desse jeito, como jamais imaginei possível. Meu marido acha que devo deixar Fairfield, para lecionar em outra cidade, num colégio onde não haja gangues, onde os garotos não vivam apenas para morrer violentamente, ou para acabar como traficantes de drogas.
Sentando-se na beira da minha cama, ela olha para as próprias mãos.
— Acontece que eu quis permanecer em Fairfield, na esperança de fazer a diferença, de ser um modelo... O Dr. Aguirre acredita que podemos preencher as lacunas, estender pontes sobre abismos, aproximar as pessoas, aceitar as diferenças. E eu também penso assim. Se eu puder mudar a vida de um aluno, então isso significa que posso também...
— Mudar o mundo? — eu pergunto.
— Talvez.
— A senhora não pode. O mundo é o que é.
Ela me encara, convicta, decidida a não entregar os pontos.
— Joe, você está muito enganado. O mundo, além de cruel, é também o que fazemos dele... Você acha que não pode mudar nada? Então vá e siga o caminho que já traçaram para você. Mas há outros, que são apenas mais difíceis de transpor... Mudar o mundo não é fácil, Joe. Mas vou continuar tentando. E você?
— Não.
— Bem, este é um direito seu. De qualquer forma, não pretendo desistir. — Ela faz uma pausa e então pergunta: — Quer saber como está sua parceira de Química?
— Não — eu respondo, meneando a cabeça, enquanto as palavras quase me travam a garganta. — Não me importa.
Ela suspira, frustrada. Então caminha até a janela e pega o livro de Química.
— Devo levá-lo... Ou deixá-lo aqui?
Não respondo.
Peterson põe o livro de volta no peitoril da janela e caminha até a porta, para sair.
— Gostaria de ter escolhido Biologia, em vez de Química — digo.
Ela pisca para mim:
— Não, você não gostaria. E, só a título de informação, o Dr. Aguirre virá visitá-lo, mais tarde. Sugiro que você o receba melhor do que a mim... E que não atire nenhum objeto, quando ele entrar.
Duas semanas mais tarde, saí do hospital e fui com minha família para o México. Um mês depois, consegui um emprego de camareiro num hotel, em San Miguel de Allende, perto da casa de minha família. Era um bom hotel, com paredes caiadas e pilares na entrada principal. Às vezes, eu fazia o papel de tradutor-intérprete, já que meu Inglês era melhor do que o da maioria dos outros empregados.
Quando eu saía com os colegas, depois do trabalho, eles tentavam me apresentar umas garotas mexicanas. Todas eram bonitas, sexies e, definitivamente, sabiam como seduzir um cara. Só havia um problema: elas não eram Demetria. Eu precisava tirar aquela menina da cabeça. E rápido.
Bem que tentei... Certa noite, uma hóspede americana me convidou a entrar em seu quarto. Primeiro, achei que fazer sexo com uma garota do mesmo tipo físico de Demetria me ajudaria a esquecer... Mas, logo no início da coisa, travei. Foi então que entendi que Demetria havia me arruinado... Pois eu jamais me contentaria com nenhuma outra.
Não adiantava. A menina não tinha o rosto de Demetria, nem seu sorriso, nem mesmo seus olhos. E não era só isso, não era só na superfície. As feições de Demetria, assim como seu corpo, faziam dela um modelo de beleza, não só para mim, mas para o resto do mundo. Mas o que a tornava diferente, de verdade, era algo bem mais profundo... Certas sutilezas, no seu modo de sentir e agir: o jeito suave de limpar o rosto de sua irmã, o modo de demonstrar seu amor, mesmo quando soube quem eu era e o que fazia. A questão das drogas, por exemplo... Quando eu estava prestes a entrar para o tráfico: Demetria era radicalmente contra e, mesmo assim, continuou me amando.
Agora, três meses depois de todo aquele horror, três meses depois de ter sido baleado, estou de volta a Fairfield, pronto a enfrentar o que a Sra. Peterson chamaria de “meu maior medo”.
Sentado à sua mesa de trabalho, na oficina, Enrique meneia a cabeça, por vezes seguidas. Conversamos sobre a noite de Halloween... Acabo de perdoá-lo por ter contado a Lucky que eu estava com Demetria.
Enrique toma fôlego e expira lentamente, depois de me ouvir sobre o que pretendo fazer.
— Você poderia ter morrido — ele diz, erguendo o rosto para me olhar nos olhos.
— Eu sei.
— E, agora, não posso ajudá-lo. Nenhum dos seus amigos, na Sangue, poderão. Tente reconsiderar, Joe. Volte para o México, desfrute a vida, fique em paz.
Mas já fiz minha escolha e não tenho a menor intenção de mudar de ideia.
— Não sou um covarde e não vou agir como um. Preciso resolver esse assunto. Preciso sair da Sangue.
— Por ela...?
— Sim. E por meu pai. E por Paco. Por mim e por toda minha família.
— De que vai adiantar sair da Sangue, de acordo com as regras, se você acabar morto, por aí? — Enrique argumenta. — Tudo o que você sofreu, para entrar, vai parecer brincadeira, comparado ao que farão você passar, para sair. Até mesmo os OGs serão chamados, para participar dessa reunião.
Em vez de responder, entrego a Enrique uma folha de papel, com um número de telefone.
— Se alguma coisa me acontecer, ligue para esse cara. É o único, dos meus amigos, que não tem ligação com a Sangue.
Nem com a Sangue, nem com Demetria.
Nesta noite, o velho armazém está lotado de gente que me considera um traidor. Terei de enfrentar essa barra... E outras mais.
Faz mais ou menos uma hora que eu disse a Chuy — que assumiu o lugar de Hector — que queria sair da Sangue, queria uma ruptura total.
Este é apenas um passo, antes do terrível desafio, do severo castigo que vão me impor, por ter violado seriamente a lei. Preciso sobreviver a isso. Tenho que sobreviver.
Chuy, com sua carranca rígida e inflexível, dá um passo à frente, com um lenço da Sangue Latino nas mãos. Observo os caras presentes. Meu amigo Pedro está em pé, no fundo do armazém, e seus olhos evitam os meus. Javier e Lucky também estão aqui, com os olhos brilhando de excitação. Javier é um filho da puta desequilibrado. E Lucky não está nada feliz, porque perdeu a aposta, embora eu não tenha cobrado o prêmio. Esses dois, com certeza, estão adorando a ideia de me bater... Sem que eu possa revidar.
Meu primo Enrique está encostado à parede, no fundo do armazém. Todos esperam que ele participe do castigo, que me quebre quantos ossos puder, quando chegar a sua vez. Lealdade e compromisso significam tudo para a Sangue Latino. Se alguém rompe com a lealdade, rompe também com o compromisso. E então se torna um inimigo, aos olhos de todos os membros... Um inimigo pior do que qualquer outro, por já ter sido um amigo, um membro da gangue. Se Enrique tentar me proteger, também será castigado.
Fico em pé, de cabeça erguida, enquanto Chuy venda meus olhos com o lenço. Sou capaz de suportar isso, eu me digo. Se no final de tudo eu puder voltar para Demetria, então terá valido a pena. Não quero nem pensar em outra possibilidade...
Amarram minhas mãos atrás das costas, me levam até um carro e me empurram para o banco traseiro. Duas pessoas se sentam comigo, uma de cada lado. Nem imagino para onde vão me levar. Agora, que Chuy é o chefe, tudo pode acontecer.
Um bilhete. Não escrevi um bilhete! E se eu morrer, sem que Demetria saiba do que sinto por ela? Talvez seja melhor assim. Talvez ela consiga retomar sua vida, com mais facilidade, se achar que sou um canalha, um traidor, que a abandonou sem o menor escrúpulo, sem olhar para trás.
Cerca de quarenta minutos depois, o carro sai da estrada. Tenho certeza disso, pois sinto o terreno irregular, o som do cascalho sob os pneus.
Talvez, se eu soubesse onde estou, pudesse suportar melhor o que está por vir... Mas, com essa venda, não consigo ver porra nenhuma.
Não estou nervoso. Estou, isso sim, ansioso para saber se terei a sorte de sobreviver ao castigo da Sangue. Mas, mesmo que isso aconteça, será que alguém vai me encontrar, aqui? Ou será que morrerei sozinho, em algum estábulo, algum velho depósito, alguma construção em ruínas? Talvez eles não me batam. Talvez me levem até o telhado de uma velha construção e simplesmente me empurrem lá de cima... E pronto... Fim. Se acabó.
Não. Chuy não gostaria disso. Ele gosta de ouvir os gritos, as súplicas dos caras durões, gosta de vê-los cair de joelhos.
Não vou lhe dar esse gosto.
Eles me tiram do carro. Piso o chão de cascalho.
Estamos no meio de lugar nenhum...
Escuto outros carros se aproximando, outros passos atrás de nós. Uma vaca muge, à distância. Será um presságio? A verdade é que eu quero isso... Quero enfrentar esse horror, de uma vez.
Se alguém interrompesse este momento, agora, seria apenas para adiar o inevitável. Estou disposto a pagar o preço. Estou pronto. Vamos lá.
O que será que vão fazer comigo? Será que vão me pendurar pelas mãos, num galho de árvore, como um whipping boy? [Whipping boy: nos Séculos XVII e XVIII, garoto que era criado junto com o príncipe e castigado em seu Iugar quando o príncipe se portava mal ou falhava nos estudos. (N. de T.)]
Cara, eu detesto o desconhecido.
Estoy perdido.
— Fique aqui — alguém me diz.
Como se eu tivesse para onde ir!
Alguém caminha em minha direção. Posso ouvir o som do cascalho sob seus passos.
— Você é a vergonha desta irmandade, Joseph. Nós lhe demos proteção, e também à sua família. Mas você nos virou as costas, você nos traiu... Não é verdade?
Queria que minha vida fosse como um romance de John Grisham... Seus heróis vivem se metendo em encrencas. Mas quando estão a um passo da morte conseguem escapar, graças a algum plano genial. Às vezes, esse plano inclui informações secretas, que acabariam por arruinar a vida do vilão da estória. Então, se o herói morre, o vilão também se arrebenta.
Infelizmente, na realidade, os problemas não se resolvem assim. A vida real não pode ser embrulhada para presente.
— Foi Hector quem traiu a Sangue — respondo. — ¡El traidor!
Como castigo por ter acusado Hector, levo um violento soco no queixo. Porra, eu não estava pronto para isso; não posso ver nada, com essa maldita venda nos olhos. Tento não me apavorar.
— Você sabe quais são as consequências de seu rompimento com a Sangue?
— Sim — respondo, mexendo o queixo para cima e para baixo.
Escuto novamente o som do cascalho, enquanto os caras formam um círculo ao meu redor. Estou na mira de todos, neste momento. Sou o alvo principal.
Um silêncio sinistro nos envolve. Ninguém ri. Ninguém dá um pio. Alguns caras desse círculo são meus amigos há muito tempo, amigos ao longo de toda a vida. E, neste momento, devem estar no maior conflito, travando a maior guerra consigo mesmos... Assim como Enrique. Não os condeno... Sorte dos que não foram escolhidos para estar aqui, hoje.
Sem nenhum aviso, levo um murro no rosto. Tentar me manter em pé é difícil, principalmente porque sei que virão novos golpes. Uma coisa é você entrar numa briga, sabendo que pode ganhar... Mas outra, bem diferente, é saber que suas chances são... zero. Sinto uma coisa afiada me ferindo as costas. Em seguida, levo um soco nas costelas. Todos os golpes me atingem na parte superior do corpo. Nenhum centímetro escapa. Uma lâmina aqui, um murro ali... Chego a cambalear, algumas vezes... Então me erguem, me põem em pé e voltam a me golpear. Tenho um corte profundo, nas costas. Um corte que dói como se a pele estivesse pegando fogo. Consigo identificar os murros de Enrique, porque não são tão pesados quanto os dos outros, não trazem em si aquela fúria, aquele ódio.
Lembro-me de Demetria e assim consigo ter forças para não chorar, nem gritar de dor. Serei forte... por ela... por nós. Não vou deixar que eles controlem minha vida, nem minha morte. Quem manda no meu destino sou eu e não a Sangue.
Não tenho noção de quanto tempo se passou... Meia hora? Uma hora? Meu corpo fraqueja. Está muito difícil me manter em pé. Sinto cheiro de fumaça. Será que vão me queimar vivo? Meus olhos continuam vendados, mas isso já não importa, porque tenho certeza de que eles estão tão inchados, que eu não conseguiria abri-los.
Sinto que estou desmoronando, que vou cair, mas me forço a continuar em pé. Provavelmente estou irreconhecível, com todo esse sangue escorrendo dos ferimentos no rosto e no corpo. Alguém rasga minha camisa, arrancando-a violentamente, aos pedaços, expondo a cicatriz do tiro que Hector me deu. Um soco me acerta, bem ali. A dor é insuportável. Caio... E meu rosto bate em cheio contra o cascalho.
A essa altura, já não tenho certeza de poder aguentar.
Demetria. Demetria. Demetria.
Enquanto eu conseguir repetir esse mantra, em minha mente, continuarei vivo.
Demetria. Demetria. Demetria.
Esse cheiro de fumaça é real... Ou será o cheiro da morte?
Em meio à névoa espessa que domina minha mente, consigo ouvir alguém dizendo:
— Você não acha que já chega?
Consigo ouvir, também, a resposta: um distante, mas claro, Não... Seguido de alguns protestos.
Se eu pudesse me mexer...
Demetria. Demetria. Demetria.
Mais protestos. Ninguém protesta, durante esses castigos. Não é permitido.
O que está acontecendo? O que acontecerá?
Essa discussão, com todo mundo falando ao mesmo tempo... Chega a ser pior do que apanhar.
— Segurem o cara de bruços. — A voz de Chuy se ergue sobre as outras. — Ninguém trai a Sangue Latino, nas minhas barbas, impunemente. Que isso sirva de lição para quem se atrever a nos trair. Vamos marcar o corpo de Joseph Fuentes, para sempre... Para que ele nunca se esqueça da traição que cometeu.
O cheiro de fumaça está mais forte, agora. Não tenho noção do que vai acontecer, até que sinto, nas costas, uma dor horrível... Como se brasas me queimassem a pele.
Acho que gemi. Ou resmunguei. Ou gritei. Já nem não sei nada. Não consigo pensar. Apenas sentir.
Demetria. Demetria. Demetria.
Acho que me jogaram numa fogueira. Esta tortura é pior do que tudo que imaginei. Eu não estava preparado para isso. O cheiro de pele queimada invade minhas narinas. E por fim compreendo que as brasas não são brasas, afinal... Algum desgraçado está me marcando a ferro.
A dor, a dor...
El dolor, el dolor...
Demetria. Demetria. Demetria.

~*~

Se tiver algum erro nesse chapter foi porque eu tava com preguiça de revisar hahahaha
~tá acabando!!!!!!~

Comentem.

Answer:

Demetria Devone Lovato: kkkkkkkk falta pouco para Beautiful Disaster :D !!!! haha bjos

Um comentário:

  1. ai Meu Deus tadinho do Joe, eu to quase chorando!!
    diz pra mim que ele vai ficar bem???
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    Beijos

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